Metade das empresas brasileiras proíbe redes sociais

A maioria das empresas brasileiras com mais de dez funcionários (66%) restringe o acesso a alguns tipos de páginas na internet. Os sites pornográficos são os campeões, proibidos em 62% delas, seguidos pelas redes sociais (48%) e pelos sites de comunicação (41%). Em um terço dessas empresas, os empregados não têm acesso a sites de e-mails pessoais. Esses são alguns dos principais resultados da TIC Empresas 2009 - 5ª Pesquisa sobre Uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação no Brasil, anunciada nesta terça-feira (4) pelo CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil). Em 2009, 25% das empresas ofereceram acesso remoto à sua rede para que os funcionários trabalhem fora de suas dependências, o chamado teletrabalho – em 2006, apenas 10% contavam com essa opção. Pouco mais da metade (54%) das empresas que usam internet declararam usar a rede para a troca de mensagens instantâneas, e 20%, para o uso de telefone ou videoconferência sobre IP (protocolo de internet, na sigla em inglês). A mobilidade dos funcionários também surpreendeu: 65% das empresas declararam usar a tecnologia. O uso do modem 3G aumentou 10% em 2009 ante 4%, em 2006. O novo levantamento indicou uma tendência na terceirização dos serviços de TI (Tecnologia da Informação): 50% das empresas declararam que algumas funções que exigem especialistas foram desempenhadas por fornecedores externos, um aumento de 11% nos últimos 4 anos. A pesquisa também revelou que o uso de computadores nas empresas brasileiras com mais de dez funcionários ficou estável em relação à edição passada da pesquisa, em torno de 97%. Naquelas com 50 funcionários ou mais, esse percentual foi o mesmo de 2008: 100%. Outra conclusão do estudo foi a de que cada vez mais empresas usam redes locais sem fio: 41% disseram que adotam este tipo de conexão. As conexões DSL são usadas pela maioria das empresas (60%), mas a conexão por celular/modem 3G mais do que dobrou em três anos: passou de 4% em 2006 para 10% em 2009. A pesquisa revelou que as empresas estão usando cada vez mais a internet para fornecer informações sobre produtos e serviços e cada vez menos para as transações comerciais. Realizado pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br), o estudo analisou 3,7 mil empresas com 10 ou mais funcionários em todo o território nacional. R7
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