A advogada pernambucana, Paula Oliveira, de 26 anos, disse a um amigo na quarta-feira, 11 de fevereiro, que “poderia ter perdido os bebês antes”. No dia 9 de fevereiro foi informada por policiais e médicos que ela não estava grávida no momento da suposta agressão. O amigo espantou-se: “Você não sentiu nada? Não teve nenhum sinal de que possa ter abortado antes?” Paula disse a ele que não, porque tinha lupus, uma doença que causa perda de sangue. No dia 13 de fevereiro, um relatório do Instituto de Medicina Forense da Universidade de Zurique confirmou que Paula Oliveira não estava grávida no dia 9 de fevereiro por volta das 19h30.
A embaixadora Vitória Alice Clever, cônsul-geral do Brasil em Zurique, negou hoje que o governo brasileiro tenha sugerido a família de Paula a saída da Suíça para evitar um eventual processo judicial ainda que tenha proposto ajuda financeira, jurídica e logística.
O economista suíço Marco Trep, companheiro de Paula Oliveira, tem evitado contato com a imprensa. Ele nem visita Paula Oliveira no hospital. O pai de Paula, o advogado e assessor parlamentar Paulo Oliveira, diz que a filha esta com hemorragia. Procurada pela imprensa, a família de Trep chamou a polícia. (BLOG DE PARIS)