Jarbas Vasconcellos deu uma entrevista coletiva nesta segunda-feira(16) reiterando as acusações que fez este fim de semana à VEJA.
- Não retiro uma vírgula, uma linha (sobre a corrupção no PMDB). Agora, me mandaram para cá para ser senador, não para ser auditor ou do ministério público, afirmou, isentando-se da necessidade de dar detalhes sobre as acusações contra os peemedebistas.
Jarbas disse que a entrevista teve o papel de dar início a uma discussão, que deve ser estendida pelo Congresso.
- Eu não posso dar entrevista e comandar esse processo. Não sou líder, sou dissidente. Eu ofereci uma peça inicial, que foi a entrevista. A partir daí, está aberto o debate. O debate não é mais meu, fica a cargo do Senado, do Congresso.
Em relação à nota vaga da Executiva do partido, qualificando as declarações como um desabafo, Jarbas elogiou:
- Se a nota está sendo acusada de chocha, lacônica, pequena, é em respeito ao meu passado.
Ele disse acreditar que apesar da gravidade e da amplitude das denúncias, não será aberto processo de expulsão do PMDB. Garantiu ainda que não tem intenção de abandonar a legenda, da qual já foi até presidente. (VEJA)