Mesmo sem prescrição, jovens recorrem a remédios para ereção

A psiquiatra Carmita Abdo, que é coordenadora do Projeto Sexualidade (Prosex) do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), alerta para o uso crescente de medicamentos contra disfunção erétil entre adolescentes.“É comum ignorar a fragilidade emocional que essa prática sinaliza”, afirma a especialista.
Segundo Carmita, há três perfis de jovens dependentes dessas pílulas. Um deles é o inseguro, que busca no medicamento uma garantia para o seu desempenho sexual.
Outro é aquele que bebe demais ou usa drogas, e resolve então tomar o comprimido para compensar uma ereção mais frágil. Por fim, há também o atleta sexual, que deseja ter várias relações na mesma noite. “Cabe aos pais ficar de olho: todos os casos necessitam de atendimento especializado”, alerta a especialista.
O uso errado de tais medicamentos pode causar problemas para a saúde como a dependência psicológica e taquicardia. (Abril.com)
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