Atualmente, os consumidores pagam mais pela mesma quantidade de um produto, não porque o preço da embalagem sobe, e sim, porque o peso ou o volume do produto diminui. Isso já aconteceu com papel higiênico, salgadinho, bolacha, macarrão, achocolatado, refrigerante. A Coca-Cola, por exemplo, lançou recentemente a Coca Light Plus, que custa a mesma coisa que a antiga Coca Light, mas tem 310 ml na lata, em vez de 350. Uma redução de 10%.
Em entrevista à JP, o assistente de direção da Fundação Procon de São Paulo, Carlos Alberto Narras, explicou que as primeiras reclamações surgiram com a indústria do papel higiênico, a partir deste momento, houve uma indagação sobre a duração do produto, já que constatou-se que houve uma redução no produto sem diminuição do preço. “Maquiagem dos produtos é um comércio desleal, em que o fornecedor pretende desviar a atenção do consumidor com a mesma aparência”.
De acordo com Narras, as embalagens devem ter informações sobre preço, peso e também, sobre os componentes utilizados para a fabricação do produto. Segundo o Procon, atualmente, não há nenhuma denúncia a respeito dessa prática de maquiagem de embalagens. “Esse indicativo é muito bom, significa que o consumidor está ficando mais atento quanto aos dados existentes em um produto”. JOVEM PAN ONLINE