Justiça do Rio decreta prisão preventiva de viúva de ganhador da Mega-Sena

A juíza da 2ª Vara de Rio Bonito (RJ), Roberta dos Santos Braga Costa, decretou a prisão preventiva de Adriana Ferreira Almeida, viúva do milionário da Mega-Sena Renné Senna, morto em 2007. Acusada de ter mandado matar o marido, a viúva passou alguns meses na prisão, mas foi liberada no ano passado. A Justiça pediu novamente a prisão da viúva após o Ministério Público do Rio acusá-la de morar em "local incerto e não sabido". De acordo com a Promotoria, ela não foi encontrada após várias diligências em dias e horários diferentes. "Não há como se afastar da óbvia conclusão suscitada pelo Ministério Público em seu parecer de que a ré, de fato, tenta se esquivar da aplicação da lei penal no momento em que se afasta do distrito da culpa, mudando de domicílio sem prévia comunicação ao juízo", afirmou a magistrada na decisão. A assessoria do TJ (Tribunal de Justiça) afirmou que o advogado de Adriana apresentou nesta terça-feira um documento comprovando a residência da viúva, porém, o material ainda não foi analisado pela juíza. Crime - Ganhador de R$ 51,8 milhões da Mega-Sena em 2005, Renné foi morto com quatro tiros na cabeça no dia 7 de janeiro de 2007 em um bar. Adriana Almeida é apontada como a mandante do crime. Segundo a denúncia (acusação formal), a viúva teria se aliado a uma amiga e a quatro ex-seguranças do milionário: o cabo da Polícia Militar Marco Antônio Vicente, o sargento Ronaldo Amaral de Oliveira, conhecido como China; o funcionário público Ednei Gonçalves Pereira; a professora de educação física Janaína Silva de Oliveira e o marido dela, o ex-PM Anderson Sousa. Sousa exerceu a função de chefe da segurança do milionário e, segundo as investigações, teria sido o autor dos disparos junto a Pereira. FOLHA ONLINE
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