A fotografia de uma blusa feminina manchada de sangue encontrada no guarda–roupas de Michael Jackson aumentou ainda mais as especulações que envolvem a morte do cantor. A imagem publicada nesta quinta–feira pelo tablóide The Sun sugere que a roupa serviu exclusivamente para estancar algum sangramento, pois ela foi encontrada ainda com a etiqueta da loja, o que indica que ela nunca foi usada.
A publicação divulgou que a blusa não fora coletada pela polícia para auxiliar nas investigações da causa da morte do rei do pop. Um porta–voz das autoridades policiais de Los Angeles disse que não sabe por que essa prova não foi considerada e disse que, como a imprensa vem sendo mantida distante das investigações, ele não daria mais informações.
O advogado americano Craig Silverman, que não está envolvido no caso da morte de Jackson, disse ao tablóide que "é extraordinário que essa blusa ensanguentada não tenha sido coletada como evidência". Ainda de acordo com Silverman, isso pode ser uma prova de que algo estava errado no modo como o cardiologista Conrad Murray, contratado para cuidar da saúde de Michael, estava tratando o cantor.
O advogado especula ainda que ela poderia indicar uma possível falha com as manobras que foram feitas para tentar reanimar Michael. A mãe do rei do pop, Katherine Jackson, já havia declarado, no início desta semana, que não acredita que seu filho morreu de causas naturais. "Ele era muito novo para isso. Alguma coisa aconteceu, mas eu não sei o que foi e não posso falar", disse Katherine. O pai de Michael, Joe Jackson, também já havia falado na hipótese de crime. VEJA