BANDA LARGA ACESSÍVEL: GVT chega aos 100Mbps, vende 10Mbps a R$69,90

A GVT começará a vender, já nesta segunda-feira (3/8), banda larga em megabits por segundo a preços bem acessíveis: começa a R$49,90 por mês por 3Mbps — e tem planos de até 100Mbps. Mas, se você está em São Paulo ou no Rio, vai ficar chupando o dedo. Com os planos Power, a GVT vai oferecer ultravelocidades (3 Mbps, 10 Mbps, 15 Mbps, 35 Mbps, 50 Mbps e 100 Mbps) para clientes residenciais e empresariais a preços competitivos, dos R$ 49,90 por 3Mbps a R$ 499,90 por 100Mbps. Quem adquirir o pacote de 10Mbps (R$69,90) ou superior leva o modem de graça, mas tem que ficar com o plano por 12 meses. Para entregar as velocidades de até 50Mbps, a GVT usa os cabos da rede telefônica comum. Para os 100Mbps, a GVT precisa levar um cabo de fibra ótica ao consumidor — dado o custo, só empresas devem contratar essa velocidade. A velocidade de upload também não deve decepcionar: para os planos de até 15Mbps, a taxa de upload é de 1Mbps. A Brasil Telecom (agora Oi) já havia lançado ano passado o serviço Turbo Ultra, oferecendo velocidades de 14Mbps até os 100Mpbs que a GVT agora oferece, mas a preços bem salgados: hoje, 14Mbps saem por R$199,90 ao mês. E a GVT diz garantir maior estabilidade na conexão que concessionárias (Telefônica e Oi), porque a rede dela tem uma estrutura diferente das outras empresas: a GVT dispõe de várias minicentrais espalhadas pelas cidades, que são por sua vez conectadas por cabos de cobre às residências dos clientes. A distância média entre as centrais e os clientes é de 400m, contra 5km das outras operadoras. A GVT oferece serviços a clientes residenciais em 82 municípios de 8 estados (RS, PR, GO, SC, MG, ES, BA e DF), mas apenas 56 deles poderão adquirir os planos Power. A GVT atua também nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, mas só com clientes corporativos. Segundo a GVT, faz parte dos planos da empresa oferecer serviços de banda larga para clientes residenciais também — mas não no curto prazo. Você pode estar se perguntado por que não serão explorados os estados com maior consumo de banda larga do Brasil? Bem, como a GVT talvez, no futuro, lance esse serviço para clientes residenciais nessas duas regiões e certo que esteja se preparando em cidades menores para depois chegar neles. Ou talvez não queira oferecer tanta velocidade em São Paulo porque sabe que vai ser usada, e muito — é necessária uma boa e grande infraestrutura para aguentar a demanda de tráfego. Fora que pode ser mais difícil manter a estrutura de minicentrais em uma cidade de 11 milhões de habitantes que em uma de 140 mil, por exemplo. Parece que o Brasil está, mesmo que a passos lentos, entrando na era da banda larga "de verdade" — ou você acha que 250Kbps é banda larga? Resta-nos esperar que os grandes centros — que usam pesado a internet — recebam ultravelocidades também. GIZMODO BRASIL
Postagem Anterior Próxima Postagem