A britânica Dakota Clarke, da cidade de Newtownabbey, na Irlanda do Norte, nasceu com displasia septo óptica, uma deficiência rara no nervo ótico que provoca cegueira.
Ela foi submetida a um tratamento no hospital de Qingdao, na China. Segundo a família, que arrecadou dinheiro por meio de doações para a operação na China, o tratamento e a cirurgia não são realizados na Grã-Bretanha.
O tratamento, que custa mais de US$ 40 mil, utiliza células-tronco retiradas do cordão umbilical da criança e injetadas na corrente sanguínea e corrigem as células danificadas.
Após o tratamento, Dakota Clarke conseguiu ver contornos e cores dos objetos e distinguir luzes à sua volta.
O método, conhecido como IV, foi desenvolvido pela empresa americana de biotecnologia Beike Biotech, que realiza tratamentos em 24 hospitais na China.
"Nós não achávamos que o método IV sozinho seria capaz de realizar tantos benefícios. Mas a experiência no caso de Dakota está nos fazendo repensar completamente o uso do IV", disse o diretor de comunicação da Beike Biotech, Jon Hakim, ao jornal britânico Daily Telegraph.
Os pais de Dakota, Darren e Wilma, disseram no blog que mantêm sobre a filha, que o tratamento tem funcionado como um 'milagre'.
Segundo o jornal "Daily Telegraph", apenas cerca de 15 pessoas passaram por este tipo de tratamento, que ainda é considerado experimental.
O jornal afirma que na Grã-Bretanha muitos médicos criticam o método, por não se saber se os efeitos do tratamento são duradouros. BBC Brasil