Confusão entre intérpretes agita bastidores do carnaval do Rio

Confusão envolveu os intérpretes Bruno Ribas (esq.) e Wander Pires (dir.)
A poucos dias do carnaval, uma confusão agitou os bastidores da grande festa da Marquês de Sapucaí. O intérprete Wander Pires, da Mocidade Independente de Padre Miguel, acusa Bruno Ribas, da Unidos da Tijuca, de tê-lo agredido e ameaçado de morte com um revólver durante um evento na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Bruno nega as acusações e ressalta que nunca teve arma.
A confusão ocorreu no último sábado (7). Wander Pires disse que registrou o fato na 16ª DP (Barra da Tijuca). Segundo Pires, o presidente da Mocidade, Paulo Vianna, teria pedido para que ele cantasse em um evento de uma empresa, na Barra da Tijuca. Quando chegou ao local, encontrou Bruno Ribas na festa, e se recusou a entrar porque o intérprete da Tijuca estaria cantando no lugar dele.
Segundo Wander, Bruno teria saído da festa para falar com ele. Neste momento houve uma confusão. “O Bruno me persegue. Se a gente não se dá bem, por que é que ele fica me seguindo? Na hora, falei que não cantaria no mesmo lugar que ele. No começo Bruno estava falando normalmente, mas do nada ele tirou a camisa e tirou a arma para me ameaçar”, contou.
Wander disse ainda: “O diretor de Harmonia da escola conseguiu segurar ele e o levou para os seguranças. Mas os seguranças não seguraram o Bruno, e ele partiu para cima de mim. Ele ficou apontando a arma falando que ia me matar, e também me dava socos e chutes. Meu assessor ficou na minha frente, mas mesmo assim ele conseguiu bater em mim. Estou com dores em todo o corpo”.
Wander conta que está com hematomas na perna e com dores no pescoço e no rosto. Ele afirma que fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) após registrar ocorrência na 16ª DP.
Bruno nega acusações - Bruno alega que está chocado com a história de Wander. Ele contou que discutiu com o intérprete da Mocidade Independente no sábado, mas as agressões se restringiram a troca de ofensas.
Ele ressaltou que em nenhum momento agrediu Wander, e que, inclusive, nunca teve arma. “Para as pessoas que são sensacionalistas, eu uso uma sigla: LPM, que significa Louco Por Mim. Só pode ser isso, porque não vejo outro motivo para uma pessoa inventar uma história como esta. Eu nunca tive arma. Eu não estava seguindo ele, sou amigo da dona da empresa que estava realizando o evento, e fui convidado. Quando fui falar com ele na festa, ele veio gritando comigo. Eu tinha ido dar um abraço nele”, disse.
Bruno Ribas informou também que, na semana passada, ele teria participado de uma gravação com o Wander, e que eles teriam conversado em clima de paz. “Realmente não entendi o que aconteceu. Sou uma pessoa de bem, estou com a minha família aguardando o decorrer dos fatos. Sou um servo de Deus e acredito que a verdade virá à tona”, disse. (G1)
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