Dicas importantes para comprar um brinquedo seguro no Natal

Conheça agora alguns pontos importantes para evitar tintas tóxicas, peças soltas e outros riscos na hora de comprar brinquedos para crianças.

BICICLETAS E PATINS - Um dos sonhos de consumo infantil, as bicicletas devem ser acompanhadas sempre de outro presente: um capacete. Ao escolher, fique atento para que o capacete não fique solto nem apertado na cabeça da criança. Como essas peças não recebem o selo do Inmetro, já que não há normas definidas para sua fabricação, a compra deve levar em consideração aspectos como a credibilidade do fabricante. Ensine a criança a olhar sempre para a esquerda, a direita e novamente para a esquerda antes de entrar numa rua; se usar a bicicleta à noite, é necessário usar material refletor na roupa e na bicicleta. Para saber o tamanho adequado da bicicleta: os pés das crianças devem alcançar o chão enquanto ela estiver sentada no selim. Quando a criança pedalar, deve usar sapatos fechados e evitar cadarços folgados ou soltos;

FAIXA ETÁRIA - Ao comprar um brinquedo, fique atento à faixa etária para a qual ele é indicado. Os testes de segurança variam conforme a faixa etária, e uma peça segura para uma criança de oito anos pode oferecer riscos para outra de dois anos;

PIRATARIA - Não adquira brinquedos falsificados. Essas peças não passam pelos mesmos testes que os brinquedos originais e, por isso, podem oferecer risco para as crianças, como ter substâncias tóxicas em sua composição ou formar arestas pontiagudas ao quebrar;

ARTESANATO - Não é por ser artesanal ou ter uma proposta educativa que um brinquedo está acima do controle de segurança. Pequenos fabricantes também devem ser certificados pelo Inmetro - processo que pode durar um pouco mais de 40 dias, caso a empresa tenha poucos funcionários e os brinquedos passem imediatamente nos testes. Brinquedos sem o selo do Inmetro oferecem tantos riscos de toxicidade e acidentes quanto os falsificados;

IMPORTADOS - Brinquedos vendidos no Mercosul, nos EUA e na Europa devem seguir as mesmas normas dos que são vendidos no Brasil. Quem quiser comprar brinquedos no exterior deve buscar saber qual é a certificadora equivalente ao Inmetro no país e só comprar as peças que tenham o selo;

EMBALAGEM - Uma embalagem bonita torna qualquer presente ainda mais interessante. Mas os adultos devem estar atentos para que a embalagem seja descartada o quanto antes, pois as fitas e os sacos plásticos oferecem riscos de estrangulamento e asfixia e os grampos podem ferir as crianças;

BEXIGAS - Evite utilizar balões de látex e, se usá-los, supervisione a brincadeira das crianças com menos de seis anos de idade. Não as deixe encherem bexigas e tenha cuidado com os pedaços das que estourarem, já que eles podem ser ingeridos e causar asfixia

COMPRIMENTO - Evite brinquedos com correntes, fios, fitas e cordas com mais de 15 cm de comprimento para crianças até quatro anos de idade, já que elas podem enrolá-los no pescoço, correndo risco de estrangulamento;

TAMANHO - Para testar se uma peça oferece ou não riscos para crianças em fase oral, a dica é usar um tubo para guardar filme fotográfico. Tudo que couber no recipiente deve ficar fora do alcance de crianças até os quatro anos de idade;

MÓBILE - É um mito que os móbiles podem deixar as crianças estrábicas. Essas peças são, na verdade, benéficas para o desenvolvimento dos bebês. A dica é trocar de vez em quando, para que a criança continue a ser estimulada;

SOM - Evite brinquedos que geram ruídos muito altos ou estridentes. Como as crianças usam essas peças repetidamente e perto do ouvido, isso pode gerar lesões. Para receber a certificação, um brinquedo sonoro deve gerar ruídos que chegam até a criança com, no máximo, 85 decibéis (equivalente ao barulho de uma avenida com tráfego pesado). No caso de objetos que ficam perto do ouvido, como telefones de brinquedo, o limite é menor: 80 decibéis. Uma dica: se o adulto considerar o som incômodo, não deve oferecê-lo à criança;

PILHAS - Quando um brinquedo precisar de pilhas, elas devem ser armazenadas de forma que a criança não consiga retirá-las. As pilhas contêm substâncias tóxicas e corrosivas e, caso a criança as engula, esse material pode ser liberado no estômago com conseqüências muito graves, como úlceras; BÓIAS - As bóias não são consideradas equipamentos de segurança, e sim brinquedos. Por isso, devem ter o selo do Inmetro. Seu uso deve ser sempre acompanhado por um adulto

PISTOLA D'ÁGUA - Outro brinquedo comum no verão, as pistolas d'água podem ser perigosas, dependendo da pressão com a qual a água é ejetada. Traumas nos olhos são comuns. De modo geral, brinquedos que arremessem ou lancem componentes não são indicados para crianças com menos de cinco anos. A brincadeira deve ser supervisionada por um adulto;

VIDEOGAME - Jogos eletrônicos também podem ter conseqüências para a saúde. Passar muito tempo brincando dessa forma pode trazer problemas posturais e oftalmológicos. Busque controlar o tempo de uso desses jogos e também fique atento à cadeira e à posição da criança diante da tela; MANUTENÇÃO - Verifique os brinquedos com freqüência, para ver se algum deles quebrou e está com pontas afiadas, por exemplo. A limpeza também é importante: busque seguir a orientação do fabricante. Peças de plástico e de borracha devem ser lavadas semanalmente com sabão neutro; peças de madeira podem ser higienizadas com um pano úmido;

GUARDAR - Ensine as crianças a guardar os brinquedos após usá-los -isso evita o risco de tropeços e escorregões. Escolha, para este fim, uma caixa que não tenha travas ou tampas que possam prender os dedos das crianças

IRMÃOS - Controlar o uso de brinquedos conforme a faixa etária pode ser difícil quando as crianças têm acesso às peças dos irmãos mais velhos. O importante, nesse caso, é guardar separadamente os brinquedos, tendo em mente dois grupos: aqueles que são voltados para crianças até três anos e aqueles indicados para crianças mais velhas. Isso significa que não há perigo em uma criança de um ano ter acesso aos brinquedos de outra de três anos. Uma criança de cinco anos também pode compartilhar brinquedos com crianças mais velhas. Os brinquedos das crianças mais velhas devem ser guardados em locais que as menores não alcançam.

(FOLHA Online)

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