As vítimas do louco Kim: fome na Coreia do Norte aumenta ainda mais

Crianças famintas em orfanato norte-coreano
A situação alimentar é crítica na Coreia do Norte, particularmente para as crianças, pois a ajuda internacional ao regime comunista diminuiu desde o teste nuclear norte-coreano de maio, adverte o Programa Mundial de Alimentos (PMA). Além da redução da ajuda, Pyongyang ordenou a diminuição das operações da agência da ONU, sem uma razão oficial particular, afirmou à imprensa chinesa Torben Due, representante do PMA na Coreia do Norte. "Isso representa um grave problema para a população, que não tem o que comer. O PMA, que a princípio planejava ajudar 6,2 milhões de pessoas, teve que reduzir o número a 2,27 milhões", disse o porta-voz da entidade. "Um adulto pode permitir-se viver com cereais e verduras durante alguns meses, mas a situação é crítica para as crianças. Vemos um número cada vez maior que deve ser hospitalizada por desnutrição grave", completou. A ajuda acabou depois do teste nuclear da Coreia do Norte de 25 de maio, o segundo realizado pelo país desde outubro de 2006. Em meados da década de 90, uma grave escassez de alimentos teria deixado dois milhões de mortos na Coreia do Norte, segundo organizações humanitárias. Desde então, o país depende da ajuda alimentar externa. Mesmo com a necessidade de receber comida dos outros países, o ditador Kim não recua em suas disputas externas. FRANCE-PRESSE
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