Os delegados do PT aprovaram neste sábado o texto-base de uma resolução
que pede controle sobre os meios de comunicação, ataca os partidos
oposicionistas e sugere que "entraves" à implementação do projeto
petista sejam resolvidos por consultas populares.
O documento ainda pode sofrer alterações até este domingo, já que os militantes discutirão emendas à proposta. Mas as teses centrais devem ser preservadas. Uma delas sustenta que os meios de comunicação conspiram contra a legenda e devem estar submetidos a um controle externo.
A resolução deixa claro o rancor que alimenta a ofensiva petista contra o que chama de "mídia": "O jornalismo marrom de certos veículos, que às vezes chega a práticas ilegais, deve ser responsabilizado toda vez que falsear os fatos ou distorcer as informações para caluniar, injuriar ou difamar", diz a proposta.
O documento ainda pode sofrer alterações até este domingo, já que os militantes discutirão emendas à proposta. Mas as teses centrais devem ser preservadas. Uma delas sustenta que os meios de comunicação conspiram contra a legenda e devem estar submetidos a um controle externo.
A resolução deixa claro o rancor que alimenta a ofensiva petista contra o que chama de "mídia": "O jornalismo marrom de certos veículos, que às vezes chega a práticas ilegais, deve ser responsabilizado toda vez que falsear os fatos ou distorcer as informações para caluniar, injuriar ou difamar", diz a proposta.
Dispositivo chavista - O documento, que tem ao todo
116 itens, trata de temas como a queda na taxa de juros e a reforma
política. Um dos dispositivos soa uma cópia do modelo implementado por
Hugo Chavez na Venezuela: "Entraves às reformas democráticas e populares
poderão muitas vezes ser enfrentados através da consulta popular sobre
temas de interesse nacional, solicitados pelo partido e seus aliados no
Congresso e nos movimentos sociais".
No universo petista, os partidos da enfraquecida oposição não são
apenas adversários políticos. DEM, PPS e PSDB representam, de acordo com
a resolução, legendas "que atacam, sem cessar, as conquistas dos
direitos históricos do povo brasileiro".
O documento lista ainda aquelas que devem ser a prioridade do partido
num horizonte próximo: "A reforma do estado; a participação popular; o
combate à corrupção e reforma administrativa; a regulação dos meios de
comunicação; nova regulamentação do capital financeiro; a reforma
tributária; o contrato coletivo, a organização no local de trabalho e o
fim do imposto sindical; as cotas raciais; a reforma agrária". FONTE: VEJA ONLINE