Prefeito de Londres quer cobrar de Obama dívidas de trânsito da embaixada

O prefeito de Londres, Boris Johnson, quer cobrar pessoalmente do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, milhões de libras referentes a taxas de pedágio urbano não pagas por veículos da embaixada americana que circulam na área central da cidade.
Diversas embaixadas - entre elas, a americana - se negam a pagar o pedágio urbano cobrado na área central de Londres, alegando que esta cobrança corresponde a um imposto. As representações diplomáticas são isentas de tributos locais. 'Talvez quando o prato com petiscos servidos ao presidente Obama for limpo, ele encontre uma conta de 5,5 milhões de libras (R$ 14,4 milhões)', disse Johnson em uma entrevista à BBC. O prefeito pretende confrontar Obama durante a visita oficial que o presidente fará à Grã-Bretanha, entre os dias 24 e 26 deste mês. Cada carro que circula na área central de Londres deve pagar 10 libras (R$ 26) ao dia. O não-pagamento desta taxa acarreta em uma multa de 120 libras (R$ 314). Depois da entrevista de Johnson, o Transport for London - órgão que administra o sistema de transportes londrino - afirmou que a embaixada americana na Grã-Bretanha deve 5,2 milhões de libras (R$ 13,6 milhões) em taxas de pedágio urbano não pagas. Justiça - Johnson disse à BBC que talvez seja 'mandado para longe' de Obama durante a visita oficial, mas acrescentou: 'Se eu tiver a chance, eu vou lembrá-lo que os Estados Unidos nos devem 5,5 milhões de libras em taxas de pedágio'. O prefeito estima que a dívida somada das embaixadas, referente às taxas de pedágio urbano, chegue a 51 milhões de libras (R$ 133,6 milhões). 'Eu acho que, se eles têm uma representação aqui em Londres, então eles devem pagar a dívida por dirigir e usar as nossas ruas', afirmou Johnson, que pretende adotar o slogan 'Nenhuma representação (diplomática) sem pagamento de pedágio'. 'Isto não é um imposto, é uma cobrança por serviços, e eu acho que nós devemos levar isto à Justiça', disse o prefeito. 'A única maneira de fazer isto é se o Ministério das Relações Exteriores tomar conta da situação, levar verdadeiramente o governo americano à Justiça e conseguir que isto seja julgado em uma corte internacional', afirmou. FONTE: BBC
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