Nave Endeavour tem problemas na "lataria" depois do lançamento

Os engenheiros da Nasa (agência espacial dos EUA) estão analisando imagens mostram danos na estrutura do ônibus espacial Endeavour, que está em sua última missão na ISS (Estação Espacial Internacional) antes da aposentadoria. Pedaços da vedação térmica da nave foram arrancados e cortados durante o lançamento, na última segunda-feira (16).
Algumas rachaduras têm 15.2 cm de largura e 5 cm de altura. O estrago foi revelado por fotos tiradas pela equipe do ônibus espacial antes que a nave chegasse à ISS, ontem. O procedimento de fazer fotos da estrutura do ônibus espacial é obrigatório desde a explosão do Columbia, que em 2003 se desintegrou ao voltar à Terra por causa de danos nesses escudos térmicos. A tripulação do Endeavour está equipada com kits para reparar as placas que podem ter ficado danificadas. Mark Kelly, comandante da missão, diz que o problema preocupa “um pouco”. – Há três áreas que preocupam um pouco. A equipe no solo decidirá nos próximos dias se temos que examinar isso melhor, mas já vimos esse tipo de coisa antes. Os astronautas do ônibus espacial Endeavour instalaram um detector de partículas na ISS nesta quinta-feira (19). O equipamento, que custa R$ 3,2 bilhões (US$ 2 bilhões) e pesa 7.000 kg, tem o objetivo ambicioso de descobrir novos tipos de matéria. É o equipamento mais caro do complexo, um laboratório que fica a cerca de 400 km da Terra. A equipe usou gruas mecânicas para retirar o instrumento, conhecido como AMS, do compartimento de carga do ônibus espacial e instalá-lo na estrutura de metal que fica do lado de fora estação. O espectrômetro é feito para peneirar o rio de raios cósmicos de alta energia que percorre o espaço em busca de sinais de matéria escura, antimatéria e outros fenômenos que não podem ser detectados por telescópios comuns. Os cientistas esperam que o AMS redefina seu entendimento sobre o espaço, assim como o Telescópio Espacial Hubble desbravou novas fronteiras na astronomia, incluindo a espantosa descoberta de que o ritmo da expansão do Universo está aumentando. O AMS tem um ímã poderoso que conduz os raios cósmicos por uma série de detectores que podem revelar cargas elétricas, níveis de energia e outras informações. Os dados são coletados a um ritmo de 25 mil vezes por segundo, processados por computadores de bordo e reencaminhados aos cientistas na terra. FONTE: AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
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