Avião que caiu na Patagônia não apresentava falhas técnicas, diz empresa

O vice-presidente da companhia aérea Sol, Juan Nifeneger, afirmou que o avião que caiu nesta quarta-feira (18) à noite na Patagônia, matando 22 pessoas, não apresentou "nenhuma falha técnica" em voos anteriores.
De acordo com o jornal El Clarín, Nifeneger disse que a empresa possui uma frota com seis aviões Saab 340 e que a aeronave que sofreu o acidente era "um modelo do ano 87, 88, de alta qualidade" e "permanentemente monitorado pela ANAC". Segundo o vice-presidente da Sol, os pilotos tinham "muita experiência" e eram "meticulosos". O avião de pequeno porte caiu na Província de Rio Negro, que fica na região da Patagônia, no sul da Argentina, e todos os ocupantes da aeronave morreram. Havia 19 passageiros, sendo um bebê, e três tripulantes a bordo. O avião cobria a rota entre as cidades de Córdoba, Mendoza, Neuquén e Comodoro Rivadavia. Ele decolou às 20h08 de Neuquén para cumprir a última parte da rota. Equipes da polícia e do Corpo de Bombeiros foram acionadas por volta das 20h50, quando a tripulação realizou o último contato, declarando estar “em emergência”. Um porta-voz do governo de Rio Negro disse a uma emissora local que a aeronave enviara três avisos porque uma de suas asas (e consequentemente os motores) teria congelado. As autoridades, porém, não confirmam que isso de fato tenha causado o acidente. De acordo com um comunicado da Sol, a viagem de Neuquén para Comodoro Rivadavia, na costa da Patagônia, deveria levar uma hora e 50 minutos e o avião tinha combustível suficiente para três horas e meia de voo. A capacidade do avião poderia chegar a 36 passageiros. FONTE: ANSA
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