Agente de Adriano diz que craque é vítima de extorsão e nega que fotos polêmicas atrapalhem ida para a Roma

O empresário do atacante Adriano, Gilmar Rinaldi, disse que o craque é vítima de extorsão. Segundo o agente do jogador, uma pessoa teria pedido dinheiro para não divulgar as fotos do astro segurando uma arma, publicadas nesta segunda-feira (31) pelo jornal carioca O Dia. - Um cara queria vender essas fotos. O Adriano foi vítima de extorsão. O processo foi aberto no dia 6 de junho de 2007, no Núcleo de Inquéritos Especiais da Polícia Federal. Sem querer dar detalhes sobre o processo, que está em segredo de Justiça, Rinaldi disse que as fotos são de "antes de 2007" e que mostram uma brincadeira de amigos. O homem ao lado de Adriano é Ives, ex-volante do Vasco e hoje no Paraná Clube. Procurado pelo R7, o jogador disse, através da assessoria do clube, que não vão comentar o caso, mas confirmou ser ele a pessoa que posa com o Imperador nas imagens. Dois primos e um amigo do Imperador também estariam com o craque em sua casa na Itália naquela época. O empresário afirmou que a arma nas mãos do Imperador é a réplica de um fuzil. - É de brinquedo, de paintball. E essa do lado, toda dourada, é um abajur quebrado que o Adriano tinha na casa dele. O agente afirma ter recebido uma intimação falsa, com a assinatura forjada de um superintendente da PF, para mostrar uma suposta ligação do craque com o crime organizado no Rio de Janeiro. - Fomos até a corregedoria em São Paulo, onde tenho contatos. Me disseram para falar diretamente com o superintendente do Rio de Janeiro [cuja assinatura teria sido falsificada]. Lá disseram que não tinha nada [intimação] e o caso foi pra uma investigação interna deles. Em entrevista ao R7, Rinaldi disse que a Roma já sabia da existência dessas fotos e negou que a divulgação possa atrapalhar a ida de Adriano para o clube italiano. O empresário viajará na próxima segunda-feira (7) para acertar os detalhes do contrato. O craque também é esperado na semana que vem para assinar o vínculo, que deve ser de três anos. Procurada pela reportagem, a assessoria da Polícia Federal não se pronunciou sobre o caso. R7 ESPORTES
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