Um dia depois de anunciar o veto aos supermaiôs, a Federação Internacional de Natação (Fina) chegou a uma outra conclusão. A partir de 2010, os trajes terão de ser feito de material têxtil e não mais de poliuretano. E eles também terão que cobrir uma área menor do corpo.
No ano passado, 180 recordes mundiais foram quebrados com os modelos. Neste ano, quase 30. O dos 50m livre, quebrado pelo francês Alain Bernard (46s94) em abril, foi cassado porque o maiô que ele usava não foi aprovado.
Os maiôs espaciais usados pelos principais nadadores do mundo são feitos de poliuretano, material que repele a água, tornando mais fácil o deslocamento do nadador. A nova orientação, porém, ainda terá de ser explicada. Segundo a Confederação Brasileira de Desportes Aquáticos (CBDA), o que se entende por material têxtil será explicado na terça-feira, quando haverá uma reunião do comitê bureau, do qual faz parte do presidente da CBDA, Coaracy Nunes, faz parte.
A CBDA informa ainda que a notícia foi suficiente para que vários técnicos comemorassem, pois ela significa tirar o foco das atenções da roupa para o desempenho dos atletas.
A notícia foi divulgada horas antes da eleição da Fina. O uruguaio Julio Maglione, único candidato, ocupará, até 2013, o cargo que antes pertencia a Moustapha Larfaoui. GLOBO ESPORTE