
A dificuldade de acesso em São Paulo, que teve início na segunda-feira (6), se estende até esta quinta (9).
Segundo o Procon-SP, os consumidores que ficaram sem acesso ao serviço de banda larga Speedy poderão pedir abatimento na conta proporcional aos dias que não conseguiram conexão.
Na nota desta quinta, a empresa afirmou que as ações externas - provocadas por hackers - desestabilizaram os servidores DNS (Servidor de Nome de Domínio, em português). Esses servidores funcionam como um “mapa” da internet: quando o usuário pede para acessar o site “www.globo.com”, por exemplo, o servidor “traduz” o comando em um código numérico chamado endereço IP. Sem o DNS, o internauta não consegue, ao digitar o endereço, ser encaminhado para o site que está tentando acessar.
“Essas ações externas caracterizam-se pela criação artificial de um número elevado de solicitações simultâneas aos servidores DNS. Esta ação intencional visa esgotar a capacidade dos servidores e fazer com que as solicitações artificiais concorram com as solicitações legítimas, gerando as dificuldades de navegação em páginas de internet (portais, websites etc)”, continua a nota. Apesar de dificultar a navegação, a Telefônica afirma que esse problema não interrompe serviços de mensagem e de trocas de arquivo por meio de redes peer-to-peer (P2P).
No texto, a companhia disse adotar “todos os procedimentos conhecidos para detecção e proteção contra esse tipo de ação e minimização e correção dos seus efeitos”. Não há um prazo para o funcionamento normal do Speedy, mas a empresa afirma empreender esforços para normalizar a operação de sua rede o mais rápido possível. A Telefônica também disse lamentar o transtorno. G1