Papa Bento 16 é doador de órgãos; "confissão" foi feita há dez anos

O papa Bento 16 - que reprova a fecundação in vitro, condena o uso de células-tronco embrionárias e é contrário ao uso decontraceptivos como a camisinha - não vê problemas na doação de órgãos.
O líder máximo da Igreja Católica é inscrito há mais de uma década em uma associação de doadores de órgãos. Ele falou pela primeira vez sobre o tema publicamente há exatos dez anos, no dia 3 de fevereiro de 1999, quando ainda era cardeal e ocupava a posição de prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (que, vale dizer, é o atual nome do Santo Ofício da Inquisição).
As informações estão na biografia "Bento XVI - O Guardião da Fé" (Record), que relata a trajetória de Joseph Ratzinger desde sua juventude na Alemanha até a sua eleição como líder máximo da Igreja Católica.
Leia abaixo três breves trechos do livro que relatam episódios vividos pelo atual papa quando ocupava a posição de prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
O primeiro trecho relata evento de 1987, quando o cardeal Joseph Ratzinger publica a A Instrução Donum Vitae, documento que traz a posição oficial do Vaticano sobre as pesquisas com embriões. O segundo episódio, de 1988, mostra Ratzinger posicionando-se contrariamente a uma proposta de bispos americanos para aprovar o uso de contraceptivos. O terceiro episódio, de 1999, relata a "confissão" pública de Ratzinger sobre sua inscrição na associação de doadores de órgãos. FOLHA ONLINE
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