Morre Eluana, a italiana que estava em coma havia 17 anos

O ministro italiano da Saúde, Maurizio Sacconi, confirmou que Eluana Englaro, a mulher que estava em estado vegetativo desde que sofreu um acidente em 1992, morreu na noite desta segunda-feira (9) em uma clínica na cidade de Udine. A morte teria ocorrido às 20h10 locais (17h10 de Brasília). O neurologista que acompanhava o caso de Eluana Englaro, Carlo Alberto De Fanti, disse que a morte será esclarecida somente após a realização de uma autópsia. Eluana teve "uma crise" que acabou antecipando sua morte, segundo Defanti.
A morte de Eluana veio a público no Senado. Sacconi deu a notícia aos senadores durante reunião de urgência que discutia a aprovação de uma lei que iria barrar a morte assistida. Os senadores fizeram um minuto de silêncio. Em seguida, o presidente do Senado expressou sua solidariedade a Giuseppe, pai de Eluana, e disse que "este é um momento de reflexão no qual todos, a começar pelos políticos, devem pensar sobre o direito à vida e à morte".
Já o vice-líder da ala conservadora do Senado, Caetano Quagriello, tomou o microfone e disse que "Eluana não morreu, mas foi assassinada".
Em resposta, a senadora Ana Finnochiaro, do Partido Democrata, acusou os conservadores de estarem "fazendo o enésimo ato de carniça política sobre a morte de Eluana". (G1)
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