Circuncisão tradicional aumenta risco de infecção em bebês, diz estudo

A tradicional circuncisão judaica, feita por religiosos, aumenta o perigo de infecção nas vias urinárias dos bebês, de acordo com um estudo médico israelense divulgado nesta sexta-feira.
Os pesquisadores do Hospital Schneider, perto de Tel Aviv, constataram o dobro de infecções de vias urinárias em bebês de sexo masculino de menos de um mês de idade do que nos bebês de sexo feminino.
Quase todos os judeus israelenses praticam a circuncisão.
A proporção é mais elevada ainda no caso dos bebês que foram circuncidados por religiosos do que quando a operação é realizada por um médico, acrescenta o estudo, dirigido pelo professor Yaakov Amir e divulgado na revista pediátrica "Archives of Disease in Childhood".
Segundo os pesquisadores, a causa disso é que os religiosos que fazem a circuncisão envolvem o pênis com algodão esterilizado, o que pode bloquear a urina. (AFP)
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