Duas técnicas de enfermagem e um motorista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram detidos no final da tarde de domingo por omissão de socorro, em Belo Horizonte. Alegando falta de segurança, a equipe, acionada para resgatar um aposentado de 78 anos, se recusou a entrar no Aglomerado do Morro do Papagaio, no Bairro São Pedro.
Gabriel José da Rocha teve de esperar mais de 30 minutos para receber assistência. Ele estava com uma crise respiratória e acabou sendo socorrido por policiais militares do 22º Batalhão da PM que, em seguida, detiveram a equipe médica por omissão de socorro.
O grupo havia ido à sede do 22º BPM e alegou estar intimidado, garantindo que homens armados circulavam no local. Diante da situação, a polícia afirmou que faria a escolta das técnicas até a casa do paciente.
"Mesmo com duas guarnições acionadas - com o total de seis policiais militares - a equipe não quis subir no Aglomerado", disse Fabrízio Duílio, capitão-chefe da seção de comunicação social do 22º BPM. "Eles disseram que a recomendação da médica reguladora do Samu era para que não subissem".
O coordenador do sistema do Samu, Anselmo Dornas Moura, classificou o episódio como "um mal-entendido" e informou que os agentes da saúde chegaram a subir no morro. Segundo ele, porém, ao perguntarem sobre o endereço do paciente, alguns moradores teriam sugerido que seria melhor que eles fossem embora.
Os integrantes do Samu foram levados a uma delegacia e liberados após prestar depoimento. O delegado encarregado lavrou um termo circunstanciado de ocorrência para ser enviado ao Juizado Especial Criminal, que irá apurar o caso.
(Redação Terra)
Duas técnicas de enfermagem e um motorista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram detidos no final da tarde de domingo por omissão de socorro, em Belo Horizonte. Alegando falta de segurança, a equipe, acionada para resgatar um aposentado de 78 anos, se recusou a entrar no Aglomerado do Morro do Papagaio, no Bairro São Pedro.
Gabriel José da Rocha teve de esperar mais de 30 minutos para receber assistência. Ele estava com uma crise respiratória e acabou sendo socorrido por policiais militares do 22º Batalhão da PM que, em seguida, detiveram a equipe médica por omissão de socorro.
O grupo havia ido à sede do 22º BPM e alegou estar intimidado, garantindo que homens armados circulavam no local. Diante da situação, a polícia afirmou que faria a escolta das técnicas até a casa do paciente.
"Mesmo com duas guarnições acionadas - com o total de seis policiais militares - a equipe não quis subir no Aglomerado", disse Fabrízio Duílio, capitão-chefe da seção de comunicação social do 22º BPM. "Eles disseram que a recomendação da médica reguladora do Samu era para que não subissem".
O coordenador do sistema do Samu, Anselmo Dornas Moura, classificou o episódio como "um mal-entendido" e informou que os agentes da saúde chegaram a subir no morro. Segundo ele, porém, ao perguntarem sobre o endereço do paciente, alguns moradores teriam sugerido que seria melhor que eles fossem embora.
Os integrantes do Samu foram levados a uma delegacia e liberados após prestar depoimento. O delegado encarregado lavrou um termo circunstanciado de ocorrência para ser enviado ao Juizado Especial Criminal, que irá apurar o caso.
(Redação Terra)